Movimento rejeita oferta sobre reforma educacional e exige ensino público gratuito
O presidente do Chile, Sebastián Piñera, firmou um acordo nacional para a educação, que inclui um fundo de US$ 4 bilhões, em uma tentativa de pôr fim aos protestos que exigem maior contribuição do Estado neste sentido.
Os estudantes chilenos questionam a proposta do presidente, afirmando que o documento é muito "ideológico", e em vez de fortalecer a educação pública, "tende a privatiza-la".
As lideranças estudantis consideraram o acordo insuficiente para atender as necessidades do ensino superior. Segundo eles o maior ponto é o endividamento financeiro que eles tem acumulados, cursar uma disciplina na Universidade do Chile pode custar US$ 8.000 por ano. Cerca de 40% dos estudantes deixam a universidade endividados. "Queremos acabar com o lucro, avançar com um sistema de ensino público de qualidade, com acesso equitativo, democrático e gratuito para garantir o direito à educação", disse a líder estudantil Camila Vallejos.
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Estudantes chilenos em confronto com a polícia |
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Ministro chileno Pablo Nogueira |
Assim como haviam anunciado os estudantes fizeram novos protestos afim de que a educação seja mais respeitada e ao alcance de todos. O ministro chileno da Economia, Pablo Longueira, declarou que "se não pudesse pagar a educação de meus filhos, também estaria marchando". Infelizmente nem todos podem fazer o mesmo e acabam se afundando nos altos custos do ensino superior chileno.
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